O homem também fica “grávido”.

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Olá, pais!

Quem viu este título com certeza ficou curioso para saber mais, pois homens biologicamente não podem ficar grávidos.

Quando eu afirmo que o homem também fica “grávido”, eu quero dizer que assim como a mulher ele é capaz de se envolver de forma afetiva desde o desejo de ter o filho, quando descobre que estão grávidos, ao acariciar a barriga e dizer o quanto ama o bebê, em cada ultrassom, e cada chute dentro da barriga. O que quero dizer é que é muito importante que o homem participe de cada etapa desde a gravidez, por exemplo, acompanhar e participar do parto, dar o primeiro banho no bebê, trocar fraldas, dar colo, calor do seu abraço. Tudo isso, ajuda a concretizar o amor paterno e a construção desse vínculo desde cedo.

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Com essa aproximação, os sentimentos de amor, carinho, expectativas com a chegada do bebê estarão muito próximos do que a mãe também sente. Um hormônio chamado Ocitocina é produzido e liberado em maior quantidade no organismo masculino quando o homem está desde cedo envolvido na gravidez, e isso faz com que os cuidados com o bebê só aumentem, visto que esse pai se tornará mais bem humorado, amável e sociável.

Por isso, é tão importante que o homem ao se tornar pai se envolva desde o início em cada fase do seu bebê, pois o quanto antes essa proximidade acontecer, maior será esse vínculo tão especial com o filho.

Para que essa mudança ocorra, entendam que o casal está grávido, não só a mulher. E mães, eu sei o quanto se tornam “leoas” sempre querendo proteger o seu bebê, mas é muito importante que deem espaço para que esse pai possa atuar e realizar o seu papel desde o início. Assim como é novo para você também é para o pai, e ele é totalmente capaz de aprender a cuidar do pequeno. Essa participação só  vai propiciar mais união, amor e empatia para o casal.

Saiba que se essa proximidade com o seu filho ainda não ocorreu, não é tarde! É possível se envolver mais na rotina da criança e buscar uma participação tão próxima quanto a da mãe.

Na realidade é o cuidado com o filho que vai concretizar o amor paterno, então juntos como uma equipe saibam dividir esses cuidados para que a atuação de ambos aconteça da melhor maneira, sempre com amor, cumplicidade e confiança um no outro.

Esta é a reflexão de hoje!

Compartilhem este texto, vamos levar informação e juntos aprender mais!

Abraços,

Aparecida Sales

Psicóloga Infantil

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Aparecida Sales

Sou Psicóloga Clínica formada na FMU em 2013 e especialista em Gestão Estratégica de Pessoas pelo Mackenzie em 2017. Com atuação na Psicologia Infantil e Orientação de Pais, o meu trabalho está direcionado as dificuldades enfrentadas pela criança, seja cognitiva, emocional ou comportamental.

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